21º Assembleia Anual da ABENB

21º Assembleia Anual da ABENB

Orador Oficial da 21º Assembleia anual da ABENB Pr. Messias Santos Silva

Orador Oficial da 21º Assembleia anual da ABENB Pr. Messias Santos Silva
Pr. Messias Santos Silva

Diretoria da ABENB 2013/2014 e seus departamentos

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Diretoria da ABENB

SERMÃO


Mensagem da 21º Assembleia da Associação Batista do Extremo Norte da Bahia
Pr. Messias Santos Silva
Pastor da Congregação Batista do Jardim Bahia
 (Mensagem do sábado a noite: 27/10/12)

TEMA:  Cooperação 
TEXTO: Filipenses 2.1-4

1 - Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 - Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 

A “Primeira Igreja Batista” em Filipos era uma igreja que certamente todo pastor gostaria de pastorear.
  • Era uma igreja que tinha um ardor missionário muito forte, cooperava de forma constante no crescimento do evangelho. (1.5 e 4.15-16).
  • Não deixava o pastor sozinho na hora das dificuldades. (4.14).
  • Procurava honrar o seu pastor, se preocupando com um sustento que suprisse suas necessidades. (4.18)
Mas apesar destas características, como toda igreja, esta também tinha seus problemas. Nos versos que lemos, estes problemas aparecem de forma muito clara, devido a maneira e as expressões usadas por Paulo.
O apóstolo demonstra preocupação com o relacionamento daqueles irmãos e recomenda à estes, que vivam o compromisso de ser um povo (2.2), a humildade (2.3) e a cooperação. (2.4).
Quando me deparei com o tema, “unidade no serviço” e a divisa desta assembléia, o verso 3, e pensando no momento histórico em que vivemos nos últimos dias, pois no dia 15/10, completamos 130 anos de batistas na Bahia, sentir-me incomodado por Deus, a pensar e a tratar com os amados e amadas, nesta assembléia, exatamente os mesmos assuntos tratados pelo apóstolo Paulo, no texto básico desta mensagem, compromisso, humildade e comunhão, porém não necessariamente nesta mesma ordem.
Quero nesta primeira oportunidade falar sobre a cooperação, tendo como referência o verso 4, aja vista que esta noite foi reservada a comemoração dos 130 anos de batistas na Bahia.
Amanhã pela manhã, abordaremos os temas humildade e compromisso, com os versos 2 e 3.

  • Somos movidos enquanto povo Batista, pela cooperação.
  • A cooperação está presente na Bíblia e na história da relação do homem com Deus, de forma muito intensa.
- (Gn. 1.27-28; 2. 19-20) – Deus cria Adão e Eva, e dar à estes a tarefa de povoar a terra e  cooperar com a administração da mesma e dos animais.
- (Gn. 6.12-13,18) – Deus chama Noé e o comissiona a recomeçar a raça humana.
- (Gn. 12.1-3) – Abraão é chamado por Deus para ser benção e a partir dele tornar também benditas todas as famílias.
- Os profetas (Jr. 1.5) – São escolhidos por Deus, e alguns até coagidos, como afirmou Jeremias (20.7) para trazer ao povo a mensagem de restauração e de concerto diante do soberano. (Jt. 18.1-6).
- Juízes - (Moisés – Êx. 3. 10-11 / Josué – Js. 1.2-3) – Homens e mulheres, que foram usados por Deus para guiar o seu povo nas mais variadas situações.
- Os discípulos - (Mt. 4.18-22) – Homens que mesmo nas suas simplicidades, foram chamados por Jesus para cooperar no projeto de resgate do homem em sua degradação no pecado.
O apóstolo Paulo de forma direta também afirma que eu e você, somos também cooperadores de Deus. (I Co. 3.9)
Ao longo destes 130 anos de história Batista na Bahia, temos vivenciado o sentido de cooperação.
No livro “Pacto e Comunhão” que aborda uma série de documentos batistas, o seu organizador e atual secretário geral da CBB, Pr. Sócrates Oliveira, diz o seguinte:
“Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência.”
Não estamos aqui porque a Igreja sede, ou o presidente da CBB (Pr. Pascoal Piragine), ou da CBBa (Pr. Edvar Gimenes), ou até mesmo da ABENB (Ilustríssimo Pr. Fernando Cesar do O’Agra) tenham nos obrigado ou coagido a estarmos aqui. Nós estamos aqui sim, porque vivemos o princípio da cooperação, e é este um dos princípios que nos leva a viver a “unidade no serviço.”
Através da cooperação expandimos o evangelho, vivemos o evangelho de forma integral, cumprindo nossa missão como povo chamado Batista, de anunciar as boas novas de salvação. Uma denominação comprometida com a causa de Cristo neste imenso estado chamado Bahia.

  1. EXPANDINDO O EVANGELHO

  • Em 1882, depois de ter estudado a língua portuguesa em Santa Bárbara do Oeste / SP, Willian Buck Bagby sua esposa, Zacarias Taylor e sua esposa, juntamente com o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque, motivados pelo princípio da cooperação, desembarcaram em Salvador, iniciando esta denominação que se mantém a 130 anos.
  • Ao longo destes 130 anos de batistas na Bahia, diversos homens e mulheres têm colocado a sua vida a disposição da denominação, assumindo os mais variados cargos e funções em diretorias conselhos e órgãos da denominação em todas as suas instâncias.
  • Cooperação. Esta é a palavra que mais distingue os batistas das demais denominações.
  • Não dirigimos nossas Igrejas e congregações pele coação, mas sim pela cooperação.
  • Vocês estão aqui, vieram à esta assembléia porque valorizam o princípio da cooperação.
  • E por conta da cooperação, temos unido forças em oração e contribuição financeira para expandir o evangelho neste estado, através dos nossos missionários e missionárias de missões estaduais, espalhados pelos cantos e recantos desta imensa Bahia.
  • A CBBa investe anualmente mais de R$ 2.000,000,00 (dois milhões) na expansão missionária.
  • O nosso quadro de obreiros conta hoje com 57 missionários e missionárias espalhados pelos municípios, além dos missionários que atuam na sede da Convenção em Salvador e dos missionários em parceria com Missões Nacionais.
  • Sabe de onde vêm estes recursos?
  • Do resultado da nossa unidade como povo batista no serviço do Senhor.
  • É o resultado da nossa cooperação, que fez e faz o evangelho ser semeado no solo, muitas vezes rochoso deste estado, como é o caso da nossa região.
  • Só aqui em nossa associação, temos 11 obreiros em 7 Congregações, mantidas pelo imenso esforço resultado da unidade do povo batista, por meio da Convenção, de Igrejas ou da parceria entre ambas.
  • Em 1882, o evangelho chegou, por meio do povo Batista, em nosso estado, as igreja que iam sendo organizadas começaram a se unir em Convenção, no intuito de difundir o evangelho, e para honra e glória de Deus, temos alcançado a grande maioria dos municípios baianos, com a mensagem de que “Jesus é o caminho.”
  • Tudo isso só foi possível porque temos unido forças, temos assumido o nosso papel de cooperadores de Deus na expansão do evangelho em nosso estado.
  • E como diz o tema da UHB (União de Homens Batistas), “Deus nos garante vitórias.”
  • Temos aprendido como povo batista, a não nos preocuparmos apenas com o nosso quintal, nossas necessidades, mas também com os das nossas co-irmãs.
  • O evangelho tem se expandido na Bahia através do povo batista por causa da cooperação.

  1. VIVENDO O EVANGELHO INTEGRAL

“Daí-lhes vós de comer”
  • Nestes 130 anos de presença batista no estado, não foram poucas as contribuições sociais ao povo baiano.
  • Temos ainda hoje vários projetos sociais espalhados em nosso estado como:
 - Creche Esplanada (Esplanada).
- SOS Presídio (Salvador).
- Lar batista Davi Gomes (Barreira – parceria com Missões Nacionais – atende crianças e adolescentes).
- Colégio Taylor Egídio (Jaguaquara - atende crianças e adolescentes, beneficiando dezenas de famílias).
- Escola Kate White (Salvador  - atende diversas pessoas com cursos profissionalizantes).  
- PEPs – Programa de Evangelização Pré - escolar (Presente hoje em vários municípios.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
  • Mas porque fazer isso? Porque estes projetos?
  • Porque temos compreendido através do ensino e exemplo de Jesus que precisamos nos preocupar com o ser humano como um todo, alma e corpo.
  • O reverendo João Dias de Araújo, em um dos hinos do nosso HCC, “Que estou fazendo se sou cristão?” nº 552, nos leva a refletir sobre a necessidade de viver o evangelho integral, conforme Jesus nos ensinou.
  • Viver o evangelho integral, realizando estes projetos, oferecendo estes serviços que visam a dignidade humana ao longo destes 130 anos, só tem sido possível por causa da nossa unidade, que se traduz em cooperação.
  • Precisamos pensar no homem como um ser completo. Um ser que carece da misericórdia de Deus, e da solidariedade dos discípulos de Jesus, ajudando-o a viver de forma digna como ser humano, feito a imagem e semelhança de Deus.
  • Não podemos passar pelas ruas e becos que nos conduzem até a igreja, onde vamos pular, cantar, nos alegrar na presença de Deus, ignorando as carências e necessidades das pessoas pelas quais passamos nestas ruas e becos, as quais sofrem por causa da escravidão do pecado que se enraizou nas estruturas sociais, levando o homem e a mulher a viverem em situações sub-humanas.
  • Homens e mulheres nas mais diversas idades, escravizadas pelo álcool, drogas, prostituição e outras mazelas que lhes levam cada vez mais ao fundo do poço, distanciando-se cada vez mais de Deus.
  • Nós, Igreja do senhor, temos a responsabilidade de resgatar estas vidas, através da mensagem do evangelho, traduzida em nossas ações.
  • Jesus não só disse que o reino do céu estava próximo, mas multiplicou pães e peixes, curou as pessoas de várias doenças, ressuscitou, aconselhou e dignificou as pessoas. Isto é evangelho integral.
  • Não dar para agir como os discípulos em Marcos 6.30-37 queriam agir, fugindo das suas responsabilidades. “Jesus mesmo disse: Daí-lhe vós de comer.”
  • Este texto nos leva a entender que a igreja não está no local onde está apenas para cultuar, dar louvores a Deus e pregar para as almas das pessoas, mas também para ajudá-las na manutenção dos seus corpos, pois é aí que o Espírito Santo quer habitar.
  • Viver o evangelho integral, pensando no homem de forma completa, tem sido uma marca dos batistas, e isto só vem acontecendo por causa do nosso compromisso de cooperarmos mutuamente como Igrejas, como um povo que de fato e de direito se une para servir ao senhor.
CONCLUSÃO
Amados e amadas, que possamos a luza da palavra de Deus, nos conscientizarmos da necessidade de vivermos o princípio da cooperação de forma mais intensa, colocando nossas vidas e recursos a disposição de Deus, como povo batista.
Um povo comprometido com a causa do nosso senhor e salvador Jesus Cristo, que vivendo a “unidade no serviço”, proclama em todos os cantos e recantos da Bahia, que Jesus Cristo é o senhor para a glória de Deus Pai.
Que Ele nos abençoe.
CONTINUAÇÃO DA MENSAGEM:
(Mensagem do domingo pela manhã: 28/10/12)

Filipenses 2.1-4
1 - Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 - Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 
HUMILDADE

Humildade é uma das maiores lições ensinadas por Jesus. Ele fala deste tema de forma intensiva através do seu testemunho.
“O filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Palavras de Jesus. (Mt. 8.20).
O apóstolo Paulo traz nos versos 6 a 8, uma descrição do exemplo de humildade de Cristo, e nos convida no verso 5, a seguir este mesmo exemplo, e olha que diferente de Jesus, nós não somos deuses.
  • A humildade é imprescindível na vida daqueles que optam em ser discípulos de Jesus. E se queremos caminhar como povo unido, precisamos deixar de viver a humildade no discurso ou somente nele, e vivê-la na prática.
  • Vivemos num tempo onde diversos líderes evangélicos estão buscando e até criando títulos que cada vez mais lhes indiquem como homens dignos de honraria.
  • Hoje, poucos querem ser chamados de pastor. Apóstolo demonstra mais poder.
  • Líderes que se acham tão poderosos, parecem se sentir até angelicais, mais não demonstram a humildade ensinada por Jesus.
  • A falta de humildade tem impedido a união do nosso povo.
  • A falta de humildade tem atrapalhado o relacionamento até mesmo entre os pastores.
  • Precisamos respeitar e enxergar a capacidade também do outro.
  • Ver que assim como eu, o meu irmão, seja ele pastor ou ovelha, também é instrumento de Deus, e pode ser usado de forma grandiosa.
  • Ver que assim como a igreja da qual sou membro ou pastor, as outras também são agencias de Deus pára restauração de vidas.  
  • Se queremos viver a unidade no serviço, devemos trabalhar a visão de “Reino” e não as demandas particulares da minha igreja ou congregação, considerando-nos a melhor igreja, o melhor pastor.(Fl. 2.3).

COMPROMISSO COM A DENOMINAÇÃO

Uma das reflexões mais importantes que o tema desta assembléia nos leva a fazer é como está o nosso compromisso denominacional.
  • Qual o grau de comprometimento que a minha Igreja tem para com a denominação?
  • Como ou até onde eu, na qualidade de pastor, líder, membro de uma igreja ou congregação batista, tenho me envolvido com a denominação?
  • Esta associação tem no seu rol 7 igrejas, 22 congregações, 21 pastores e centenas de membros.
  • Temos aqui nesta assembléia anual, evento mais importante do ano para a associação, apenas 60 pessoas inscritas.
  • Onde estão os outros?
  • Por que não vieram?
  • Por falta de compromisso denominacional.
  • Para a maioria destas igrejas e pastores, as suas programações são mais importantes do que o trabalho denominacional.
  • Estas pessoas não compreendem a importância de estarmos reunidos em uma cidade, como povo batista, discutindo o destino desta denominação.
  • Não compreendem que mais importante que o plano cooperativo é a sua presença nos eventos denominacionais.
  • O plano cooperativo é conseqüência de nossa presença e envolvimento com o trabalho em conjunto.
  • Temos igrejas que participam do plano cooperativo, das campanhas de missões, mas não participam dos eventos promovidos pela denominação que ela coopera financeiramente, ou seja, eu mando o dinheiro, mas não apareço por lá. “Isto é descaso, “descompromisso”.
  • Poderíamos aqui explicitar várias justificativas para os que não vieram, porém todas seriam justificativas irrisórias.
  • Talvez não vieram porque o orador não é ninguém importante, digno de sua audiência.
  • Não vieram porque a cidade não tem atrativos turísticos.
  • Não vieram porque não consta na programação a participação de alguma banda ou cantor que esteja fazendo sucesso por ai.
  • No entanto estas e outras justificativas que possam ser dadas, em sua maioria refletem unicamente a falta de compromisso com a denominação.
  • Mas quero pensar também sobre o compromisso de cada um de nós, que viemos à esta assembléia.
  • Nós também precisamos rever os nossos conceitos enquanto povo batista.
  • Precisamos compreender melhor nosso conceito de unidade.
  • Muitas vezes reclamamos da denominação por não apresentar um plano de trabalho ou uma programação mais atraente para a assembléia, e as vezes até temos razões para reclamar, porém os responsáveis por isso somos nós.
  • O problema é que muitas vezes olhamos a associação, como muitos membros vêem a igreja: A associação não faz, a associação não trabalha, ou seja, não nos incluímos como parte da associação.
  • A associação para realizar necessita da fidelidade das igrejas e congregações com as presenças, mas também com as finanças.
  • Seria muito bom ter aqui algo diferente do que costumamos fazer todo ano, como faz a Convenção. Mas cadê os recursos?
  • Como fazer algo que demanda despesas, se nossas receitas não são suficientes?
  • Seria interessante se tivéssemos como orador nesta assembléia, um pregador de ponta, nacionalmente conhecido, cujo nome ressoe com muita freqüência na denominação?
  •   Mas como trazer um homem deste, sem recursos financeiros para cobrir as despesas que teremos como o mesmo?
  • Quem sabe quando de fato nos conscientizarmos da necessidade de viver em unidade e envolvermos mais membros de nossas igrejas e congregações no trabalho, isto seja possível.
  • Por enquanto, contentem-se com um “Santos Silva” como orador.
  • Algo que precisamos também, enquanto pastores e líderes de igrejas e congregações termos cuidado, é quanto a motivação do nosso povo em participar da associação.
  • Não devemos participar de um evento da denominação por causa de quem vai falar, mas da unidade com quem vai ouvir. Caso contrário estaremos sendo responsáveis pelo fracasso da nossa denominação. A unidade deve ser a nossa maior motivação.
  • Outras denominações já compreenderam que com unidade se cresce, e nós, quando vamos acordar para esta realidade?
  • Precisamos sair desta assembléia conscientes e motivados a mudar a realidade desta associação. A torná-la uma associação forte e em condições de realizar um trabalho tão bom quanto o que as nossas igrejas e congregações realizam de forma particular.
  • Devemos voltar as nossas igrejas com o entendimento de que precisamos de uma renovação do compromisso um dia formalizado com esta associação.
  • Vamos nós pastores e líderes, motivar e levar o nosso povo a cooperar com o plano cooperativo, e principalmente com a presença nos eventos desta associação.
  • Se queremos de fato viver a “unidade no serviço”, precisamos internalizar no coração e na consciência de cada pastor e membro de igreja, o princípio da cooperação, da humildade e do compromisso de ser um povo chamado batista.

“Avante cristãos baianos de Cristo a testemunhar.”










A MISSÃO DO CRISTÃO 

COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO

Porque Evangelizar?
Evangelizar não é uma opção da igreja de Cristo: É uma das razoes da existência da igreja, ou seja, ela esta no mundo para evangelizar.

A ordem de proclamar o evangelho a toda criatura partiu de quem? Do próprio mestre. (Mc. 16:15 o que diz? “ E disse Jesus: Ide por todo mundo, e pregai o evangelho a toda criatura”.

Uma igreja que não evangeliza, no mínimo, esta negligenciando um dos pontos da sua missão.
Porque um dos pontos da igreja de Cristo na Terra é Evangelizar.

O que é Evangelizar?
Evangelizar é  anunciar, falar, as boas novas. Foi justamente isso que Jesus fez quando aqui esteve.
Trouxe Boas novas, boas notícias aos oprimidos pelo mundo.. (Lc. 4:18) “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, e por em liberdade o oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor”.

E qual era a mensagem de Cristo? A sua mensagem implicava em libertação total do homem.
Ou seja, rompimento total, radical com o pecado em todas as suas manifestações.

Quando se aceita essa boa nova, os homens e mulheres, não só será salvo do pecado, mas se torna parceiro de Deus na obra da salvação desse mundo. (Mat.) Disse-lhe Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

A forma como Jesus evangelizava deve ser inspiração para nos.
Jesus se incluía nas comunidades; fez-se, excluído com os que estavam excluídos; falava de maneira que estes entendesse mensagem da salvação.

Veja um dos relacionamentos de Jesus com a comunidade: ( João. 11: 35-33).
Portanto, se quisermos uma evangelização eficaz de nossas comunidades, de nosso povo é preciso seguir o exemplo do nosso Mestre que entrou na vida da comunidade de sua época.
Lc. 5:30  Ler) Diz que: Ate comia com eles publicano e pecadores.

Quem era os publicanos e pecadores? Eles eram vitimas de um sistema opressor, eram pessoas humildes que não tinha perspectiva de vida no mundo. Hoje não é diferente!

Não só falar mas fazer. (Agir)
Quando pensamos em evangelizar, logo lembramos da frase que todos crentes  conhecem: qual é a frase? Precisamos falar de Jesus”.

Sim, É verdade;  precisamos falar, mas não é só isso. O que vamos falar? Que Jesus é o filho de Deus é o Salvador?! Claro mas fazer algo mais, só que este algo mais vai depender de como estamos vendo a nossa comunidade, nossa cidade ou o nosso bairro.

Uma evangelização eficaz é aquela que atinge as pessoas de forma integral, ou seja, proporcionando salvação dos pecadose que transforme em seres humanos melhores, cidadãos compromissados com a justiça, e compromissadas com o reino de Deus, pessoas com espírito e perspectivas renovadas.

Se apenas falarmos pra elas que Jesus salva só estamos repetindo o que talvez elas já estejam ouvindo pelo radio, pela TV etc.
Precisamos alem de falar de Jesus, realizem as mesmas obras de justiça que Jesus realizou (Tg. 2:17) Assim também a fé, se não tiver  obras é morta em si mesma.  Pr. Nelson Martins

PRÓXIMO ESTUDO: COMPROMISSO COM O ESTUDO BÍBLICO
A responsabilidade do Cristão no estudo e ensino da palavra de Deus. 

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